Comissão que acompanha ações contra o zika no Pará visita o HEMOPA

Nesta terça-feira (04), a comissão parlamentar externa da Alepa que investiga e propõe ações de combate à epidemia de zika vírus e à Síndrome Congênita de Microcefalia no Pará, presidida por mim,  visitou a Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará  - HEMOPA, para falar sobre os procedimentos adotados na coleta de sangue a fim de evitar a contaminação pelo Zika Vírus.

Na reunião, com a presidente do HEMOPA, Dra. Ana Suely Leite Saraiva, explicou que foram ampliados os procedimentos de investigação clínica para triagem e que em casos suspeitos, não é feita a coleta das bolsas de sangue.

Na triagem clínica nos hemocentros, os profissionais de saúde são orientados a perguntar se os doadores tiveram os sintomas: febre, manchas no corpo, irritação na pele que leve a coceira, diarreia, vômito ou dores articulares ou musculares. Caso positivo, o doado não é aprovado para doação.
 

Outro ponto, é no caso de pós-doação, pessoas que tiveram sintomas, como: febre, diarreia ou exantemas (erupções cutâneas vermelhas), até 14 dias após a coleta devem comunicar sobre os sintomas ao HEMOPA, que fará o rastreio do sangue doado.

Fui informado pela direção do Centro de Hemoterapia, que até agora não houve casos de contaminação pelo vírus da Zika, a partir de doação de sangue  e que as notas técnicas da ANVISA, que determina critérios técnicos para triagem clínica de candidatos a doação de sangue para os virus da Zika e Chikungunha.

Maior controle

Apesar de não termos casos comprovados de transmissão da doença, considero que devemos implementar mecanismos de avaliação do sangue doado. Semelhantes ao que já acontece nos Estados Unidos, onde a Agência de Alimentos e Remédios (FDA),  órgão semelhante a nossa ANVISA, recomenda a realização de testes para detecção do vírus da zika em todas as doações de sangue.

Estamos trabalhando incessantemente, para diagnosticar e propor soluções sobre as prevenções do Zika vírus no Pará