Esquenta contra Dilma: atos esvaziados e falta de credibilidade política

Independentemente de minha posição, que é pela legalidade e pela investigações dos graves atos de corrupção que a operação Lava Jato levaram a tona à sociedade brasileira. Um fato é inegável nas manifestações contra Dilma, que aconteceram neste último domingo (13), é o esvaziamento dos atos.

O chamado "esquenta" do fora Dilma reuniu poucas pessoas nas ruas. Este é um ponto de consenso do Palácio do Planalto e da oposição. Houve pouca adesão popular.

Em São Paulo, onde as manifestações anteriores chegaram a reunir  1 milhão de pessoas na avenida Paulista, desta vez não chegaram a 40 mil. Em Belém, foram cerca de 1 mil pessoas, bem abaixo do esperado.

Acredito, que os protestos sofrem com a crise de credibilidade política que assola Brasília. Conversando com as pessoas, fui questionado sobre a ausência do nome do Presidente do Congresso, Eduardo Cunha, nos  pedidos de "FORA". O que é um erro dos líderes das manifestações.


Para muitos, o impeachment de Dilma está sendo vista como uma disputa pessoal entre Cunha e o PT. Quase um salve-se sem puder, onde a tropa de choque de Cunha e Dilma chegam a protagonizar disputas no "tapa" na defesa dos interesses dos grupos. 

Para as mobilizações darem certo é preciso ampliar as bandeiras, incluindo uma defesa da ética e pela punição dos culpados dos crimes de corrupção. Independente se é Cunha ou Dilma. É preciso que os partidos políticos adotem a defesa da ética e da boa política.


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