Congresso Nacional: a temperatura está subindo

Nas corridas de Formula 1 na época do grande Senna, dizia-se que quando dois pilotos estavam disputando posição e um terceiro se aproximava e "colava"  no carro que estava atrás, esse último tinha que se preocupar em manter sua posição e deixava o piloto da frente "escapar".

Eu diria, que com a denúncia (sem julgar os méritos) do Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, fez contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, por corrupção e lavagem de dinheiro. A máxima dos narradores de corrida deve ocorrer no jogo político. Antes o clima estava quente e só fazia subir mais no Palácio do Planalto, agora o foco das investigações pode mudar para o chefe do legislativo e aliviar o ambiente no Palácio do Planalto.

A julgar pela posição do PMDB, que não fará nenhum movimento político (censura ou de solidariedade) em relação  ao Procurador-Geral da República, o clima vai esquentar muito. Investigações relacionadas ao desvio de dinheiro público são muito bem-vindas. A sociedade brasileira cobrar uma política mais proba, ética, transparente, sob a fiscalização constante das intuições democráticas e da sociedade.

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