Governo a "todo vapor" no pacote de maldades: Dilma veta correção do IR e aumenta impostos

 Na semana passada falei que a equipe do Governo Federal tinha adotado  "O Príncipe" como livro de cabeceira.

O Diário Oficial da União de ontem (20) já trouxe as novas medidas anunciadas pelo Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que aumentam os tributos cobrados pelo governo Federal a trabalhadores e empresários.

Nas medidas anunciadas estão: a elevação do Programa de Integração Social (PIS), da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e a volta da Contribuição para Intervenção no Domínio Econômico (Cide). Estes dois últimos afetam diretamente o valor dos  combustíveis. Logo, toda a economia é afetada, pois incide indiretamente sobre o transporte de mercado.

Com o aumento dos impostos, o Governo Dilma, que prometeu durante a campanha que não haveria medidas que levassem ao "arrocho"e à recessão,  acaba por penalizar tanto os trabalhadores, por meio do aumento indireto dos combustíveis, como os empresários com a nova alíquota do PIS.

Duas coisas me chamaram atenção nestas novas medidas. A primeira é que todos estes aumentos nos impostos vão de encontro às promessas de campanha de Dilma. Durante a eleição presidencial, as peças publicitárias veiculadas na Propaganda Eleitoral Gratuita da candidata, mostravam que quem iria fazer isso (mudar as leis trabalhistas, o FIES e aumentar impostos) era o adversário, no caso: Aécio Neves.

A segunda é sobre a mudança de paradigma econômico, que antes incentivava o consumo interno e agora tenta diminuir a atividade econômica, aumentando a taxa de juros para conter a inflação.

Bem, este pacote de maldade foi encoberto durante toda a eleição, e agora revela-se de maneira muito mais intensa do que o esperado mesmo por aliados da Presidenta.

Infelizmente é que na eleição foi o vale tudo.

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