"Entre a Cruz e a Espada": Dilma sofre pressão das centrais sindicais

Na Idade Média, os povos conquistados enfrentavam o seguinte dilema adotar a religião cristã ou morrer pela espada, ou seja, "ficavam entre a Cruz ou a espada". Guardando as proporções, mas permitindo a metáfora, Dilma enfrenta um problema semelhante. O PT, desde de 2003, sempre defendeu um governo sem "arrochos" ou medidas econômicas que tirassem direito dos trabalhadores. Em promessa durante a campanha de reeleição, chegou a dizer que "nem que a vaca tussa" iria mexer nesses direitos.

A questão é que as Medidas Provisórias 664 e 665 reduziram os benefícios sociais do Seguro Desemprego, do abono salarial e das pensões. Aliados históricos do governo petista começaram a reclamar, chegando no dia de hoje a organizar - nacionalmente - o "Ato Público em Defesa dos Direitos e Empregos", que teve como tom geral discursos de protestos contra Dilma. Em Belém, o ato reuniu cerca de mil pessoas.

Dilma perde aliados entre seu próprio campo político. Esta recente "conversão" da Presidenta, com as medidas de ajustes (necessárias em virtude de uma gestão desastrosa dos recursos públicos), tem feito um grande estrago junto a movimentos sociais que agora cobram coerência entre o prometido pelo PT e o que está sendo executado.
Ato Público dos sindicatos em Defesa dos Direitos e Empregos

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