Lixões a céu aberto é uma questão de saúde pública

Foto: Rio Aurá - Portal orm news
Muitos vieram me perguntar sobre os recentes posts sobre a questões do lixões a céu aberto. Venho explicar e para isso, pego o exemplo do lixão do Aurá.

O lixão do Aurá funciona irregularmente há quase 25 anos, 1/4 de século, sem que as autoridades dessem uma destinação correta ao lixo urbano. E quando falo das autoridades, venho chamar atenção dos prefeitos da Região Metropolitana de Belém (RMB). Diariamente são despejadas, sem o menor tratamento, duas mil toneladas de resíduos dos municípios de Belém,Ananindeua, Marituba, Santa Bárbara, Santa Isabel e Benevides.

Esse lixo acaba por atrair insetos e outros animais peçonhentos, criando um habitat favorável a proliferação de pragas transmissoras de doenças, que podem contaminar os trabalhadores do lixão (catadores) e toda a população do entorno. Recentemente os moradores ribeirinhos denunciaram a contaminação do rio Aurá, fonte de alimento e sustento dessas famílias. Outra denúncia feita pelos moradores, e que procede do ponto de vista médico sanitário, é que a água contaminada  traz doenças. Diversas crianças são internadas com diarreia e vomito. Este é um reflexo claro de contaminação do rio, que para os moradores é causada pelo lixão.

Os roedores e insetos que se proliferam no lixão "ganham" todas as cidades do entorno e levam consigo as doenças e as contaminações, expondo os moradores da RMB  ao risco.

A verdade é que o Lixão é foco de doenças, de miséria, de preocupação para evitar possíveis contaminações dos reservatórios que abastecem Belém e a Região Metropolitana. PRECISA SER FECHADO IMEDIATAMENTE.

Não é uma questão de estudo, é uma questão de lógica. Imagine se você fica jogando lixo no quintal da sua casa sem o menor tratamento ou critério. O que vai acontecer ?

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