Amazônia sofre com o desmatamento.
A Amazônia, maior bioma do país e uma dos maiores do mundo, sofre com o desmatamento. Segundo números do governo federal, a devastação da maior floresta tropical do planeta dobrou no acumulado de agosto de 2019 a março deste ano, em relação ao mesmo período do intervalo anterior. A culpa é a extração ilegal de madeira e da ausência efetiva de fiscalização. Foram derrubados em 8 meses, uma área de 5.076 quilômetros quadrados, o equivalente à três cidades de São Paulo e foi tema de destaque do jornal O Estado de São Paulo, nesta semana.
A Amazônia responde por 49% do território nacional, ou 4.196.943 milhões de km2. São mais de 2.500 espécies de árvores - um terço de toda a madeira tropical do mundo - e 30 mil espécies de plantas, das 100 mil existentes na América do Sul.
O desmatamento no Pará, é um dos mais críticos, respondendo por 44% de todo o desmatamento amazônico no ano passado. Esta situação levou ao governador Helder Barbalho, a pedir apoio ao governo federal para combater a extração ilegal. “É um volume assustador de desmatamento. Se não houver uma medida drástica e imediata de fiscalização, não haverá mais tempo. Vamos ter um ano de 2020 pior que o ano passado”. Ele afirmou ainda que o Ibama, órgão federal responsável pela fiscalização, conta com apenas 48 servidores para cuidar de todo o território do paraense.
No final do ano passado, já antevendo este aumento do desmatamento e buscando medidas de proteção da Amazônia, apresentei Projeto de Lei (6721/19), que trata da conservação e da proteção do bioma amazônico. A proposta busca proteger a biodiversidade, a preservação da vegetação nativa, o combate ao desmatamento e ainda promover a restauração de áreas degradadas.
A floresta amazônica é o nosso maior patrimônio, e deve ser utilizada de forma sustentável, garantindo sua preservação. O que é plenamente possível, em havendo vontade política, legislação adequada e fiscalização. Devemos preservar atividades extrativistas, pois é o sustento das comunidades locais, como: índios, seringueiros e ribeirinhos, que dependem dos recursos naturais para a sua sobrevivência, bem como por meio do ecoturismo.
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