Alerta sobre falta de vacinação: doenças erradicadas estão voltando

Doenças que já estavam erradicadas do Brasil, como sarampo e varicela, estão aparecendo de novo – o que demostra que existem falhas na vacinação de grande parte da população –, afirma o deputado Eduardo Costa (PTB-PA), ao defender que homens, mulheres e crianças participem das campanhas de imunização promovidas pelo governo.

“A doença só se dissemina se existe uma fragilidade no que diz respeito à imunização de parte da sociedade. Por isso, temos que priorizar o calendário de vacinação. O Brasil tem, inclusive, vacinas que não são obrigatórias, mas que são de grande valia, como é o caso da vacina para gripe, que evita a virose do H1N1, um vírus que tem uma letalidade alta”, ressalta.

O parlamentar, que também é médico, afirma que essa vacina é importante, principalmente, na imunização de crianças e idosos, porque evita que uma simples virose ou uma gripe leve a pessoa à morte.

Movimento antivacina

O movimento antivacina acredita que imunizantes podem causar doenças ou trazer reações adversas graves, o que é totalmente descartado pelo Ministério da Saúde.
“Existem muitos países que preconizam a não-utilização das vacinas, como a França. Muitos franceses não consideram a vacina como algo importante, por uma ideia errada de que a vacina pode causar situações que não fortalecem a imunidade natural da criança e outros problemas. Isso é totalmente errado. A gente tem que banir esse pensamento”, declara Eduardo Costa.

A população brasileira tem hoje acesso gratuito a todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Nos últimos dois anos, entretanto, algumas vacinas obrigatórias para crianças tiveram cobertura abaixo da meta.

Estímulos

O deputado defende a adoção de medidas que façam a população aderir às campanhas de vacinação.
“Temos que fazer com que existam exigências legais para que isso aconteça. Por exemplo, pode-se passar a exigir que, para a matrícula de uma criança numa escola, seja obrigatório apresentar a carteira de vacinação da criança. A gente já sabe que, se ela não estiver com a vacinação em dia, pode causar um transtorno para as demais crianças que também estão estudando ali”, pondera.

Reportagem – Renata Tôrres, com a colaboração de Regina Mesquita
Foto – Jotaric

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