ANS deveria defender o consumidor, mas faz o contrário

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determinou novas regras que preveem a cobrança de até 40% dos clientes em planos de saúde de duas modalidades: coparticipação e de franquia.

Com isso, a Agência reguladora empurra para os usuários uma conta alta e ainda faz com que os planos privilegiem a venda desta modalidade, mais rentável para as operadoras.

Quem trabalha com a saúde, sabe que este é um negócio diferenciado, onde não podemos deixar que somente os lucros  movam as decisões. Mas que a preservação da vida seja colocado em primeiro lugar. Coisa que a ANS parece não ter levado em consideração. 

Anteriormente, a Agência Nacional de Saúde Suplementar, em resolução,  não havia a definido um porcentual máximo para a coparticipação, mas orientava as operadoras a não cobrarem valores superiores a 30%, agora, amplia este percentual, prejudicando o consumidor. 

Quero parabenizar a Ministra do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, que suspendeu a resolução que permitia cobrar até 40% por exames. Apesar da decisão ser provisória, permite um discussão maior e uma regulamentação adequada a estas modalidades de plano de saúde. 

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