O governo Temer, a greve dos caminhoneiros e os impostos

Os caminhoneiros brasileiros estão em greve há oito dias, após sucessivos aumentos de preços nos combustíveis. A greve tem causado desabastecimento e muitas dores de cabeça à gestão Temer.

Entre as pautas de reivindicações está o fim definitivo da cobrança do imposto PIS/Cofins e a eliminação da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre o diesel.

O Governo Temer acenou com um acordo que reduziu em 46 centavos o litro do diesel pelos próximos 60 dias, medidas provisórias isentando a cobrança de pedágio para eixo suspenso (caminhões que trafegam sem carga total), 30% dos fretes para autônomos e tabela com valores mínimos para os fretes rodoviários. Com isso espera acabar a greve, vamos aguardar!

Mas quero chamar atenção para um fato: o governo Temer não entendeu o recado que está sendo dado. A população não aguenta mais aumento de impostos. A demonstração clara que a lição não foi aprendida é a declaração do ministro da Fazenda, Eduardo Guardia admitindo que pode aumentar imposto para compensar queda no valor do diesel.

A declaração do Ministro mostra o quanto a gestão Temer está perdida, caminhando sem apoio popular, sem inserção internacional e sem apoio político. A carga tributária precisa ser revista, não tem como continuarmos pagando a ineficácia da gestão dos governos brasileiros.


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