Sobre as críticas de Rodrigo Maia ao Bolsa Família
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, fez críticas ao "Bolsa Família", afirmando que o programa 'escraviza' as pessoas.
Em relação ao "Bolsa Família", eu tenho tido a oportunidade, nestes anos de vida pública e do exercício da Medicina, de constatar importância do programa na vida de muitas pessoas.
Em várias comunidades há uma necessidade da intervenção do Estado, com um "colchão social" que diminua o impacto da pobreza extrema brasileira, possibilite uma transferência de renda e gere oportunidades para as gerações subsequentes das famílias atendidas, pois o programa exige a permanência das crianças nas escolas, entre outras exigências importantes (abaixo).
Acho que programa precisa ampliar sim! Com ações de requalificação mais acentuadas, porém uma crítica vazia do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, mostra um desconhecimento da realidade social de nosso país. Uma triste situação que vejo todos os dias em meu consultório e luto, como parlamentar, para diminuir.
Nosso país precisa continuar com programas de transferência de renda e ampliar ações de geração de emprego para as famílias atendidas e para toda uma parcela de nossa população que preciso do amparo do Estado. Dinheiro tem, é só corta privilégios de alguns!
Por fim: o Bolsa Família não escraviza, quem escraviza é a pobreza!
Requisitos
Por fim: o Bolsa Família não escraviza, quem escraviza é a pobreza!
Requisitos
- Inclusão da família, pela prefeitura, no Cadastro Único dos Programas Sociais do Governo Federal
- Seleção pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
- No caso de existência de gestantes, o comparecimento às consultas de pré-natal, conforme calendário preconizado pelo Ministério da Saúde (MS)
- Participação em atividades educativas ofertadas pelo MS sobre aleitamento materno e alimentação saudável, no caso de inclusão de nutrizes (mães que amamentam)
- Manter em dia o cartão de vacinação das crianças de 0 a 7 anos
- Acompanhamento da saúde de mulheres na faixa de 14 a 44 anos
- Garantir frequência mínima de 85% na escola, para crianças e adolescentes de 6 a 15 anos, e de 75%, para adolescentes de 16 e 17 anos
Qual o valor máximo do Bolsa Família?
Cada família cadastrada recebe uma assistência financeira, determinada a partir das regras do próprio programa e das bolsas concedidas. No entanto, vale ressaltar que existe um valor máximo do Bolsa Família. Nenhuma família pode receber mais que R$336 por mês.
Tem direito ao benefício, as famílias que tem renda per capita (por pessoa) de R$ 85,00 e o valor médio, por famílio é de R$ 179,34.
Em sua essência, o programa é unificação do Programa Nacional de Acesso à Alimentação -PNAA (Bolsa Escola, Bolsa Alimentação, Auxílio-Gás e Cadastramento Único do Governo), todos da gestão Fernando Henrique.
Em 2004, a lei número 10.836, de 2004 (gestão Lula) une os programas cria o Bolsa Família, ampliando o programa de cerca de 3 milhões para 13,9 milhões de famílias.
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