Impeachment: mais um capítulo
Depois de uma noite tumultuada, com uma disputa ferrenha entre o governo e a oposição, para eleição da chapa que vai analisar o processo de pedido de impeachment da presidente Dilma. Tivemos o clímax do capítulo de ontem, com a derrota da chapa oficial (governista) para a chapa alternativa.
Na votação secreta, os Deputados elegeram a chapa de oposição por 272 votos contra 199 da chapa do governo.
Na votação secreta, os Deputados elegeram a chapa de oposição por 272 votos contra 199 da chapa do governo.
Tudo parecia correr para este final, porém, em uma reviravolta digna de novela, o Ministro Luiz Edson Fachin do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu suspender o processo de formação da comissão especial que iriá analisar o processo de impeachment da presidente Dilma.
A decisão do Ministro foi motivada por um pedido do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) sobre constitucionalidade da lei que regulamenta as normas do processo de impedimento (impeachment). Somente na próxima quarta-feira (16), o Supremo deverá se pronunciar definitivamente sobre o assunto.
A decisão do Ministro foi motivada por um pedido do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) sobre constitucionalidade da lei que regulamenta as normas do processo de impedimento (impeachment). Somente na próxima quarta-feira (16), o Supremo deverá se pronunciar definitivamente sobre o assunto.
Um ponto chamou atenção na votação desta terça-feira (08). O governo obteve 199 votos na votação secreta, o que demonstra um folego para base governista. Caso o processo chegue ao plenário, Dilma precisa de 1/3 de votos dos 513 deputados, ou seja, 172 votos para salvar seu mandato. Para o processo de impeachment chegar ao julgamento final no Senado Federal a oposição precisará arregimentar apoio de 342 deputados.
Nessa novela, quem mais sofre é o povo brasileiro, que ver todas as pautas de votação importantes paradas, enquanto a economia desanda e o desemprego aumenta.
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