Aprovação do governo Dilma cai para 7,7% e 62,8% são a favor de impeachment
Pesquisa CNT/MDA divulgada na manhã desta terça-feira mostra que 52,4% dos entrevistados consideram o governo da presidente Dilma Rousseff como péssimo.
A esses somam-se 18,5% que consideram a gestão da petista como ruim e Dilma chega ao pior índice de popularidade da série histórica feita pela CNT. O governo é considerado de forma positiva somente por 7,7% dos entrevistados. Foram ouvidas 2.002 pessoas, em 137 cidades de 25 estados, das cinco regiões, entre os dias 12 e 16 de julho de 2015.
O pico negativo de Dilma havia sido verificado no levantamento anterior, feito em março, quando a presidente registrou 11% de popularidade. Em relação ao desempenho pessoal de Dilma, somente 15,3% aprovam a gestão dela, contra 79,9% que desaprovam. Neste aspecto, Dilma também bateu recorde, já que o pico de reprovação era de 78%, registrado em março.
Os dados refletem a crise política atual: 62,8% das pessoas são favoráveis ao impeachment da presidente.
Lava Jato
O levantamento mostrou que 78,3% dos entrevistados acompanham ou ouviram falar das denúncias relacionadas à Operação Lava Jato. Destes, 69,2% acham que a presidente é culpada pela corrupção investigada na operação. Ainda neste universo, 65% consideram que o ex-presidente Lula é responsável
Dentro desse universo, 40,4% acham que o maior culpado na Lava Jato é o governo, 34,4% acreditam que os partidos políticos são os responsáveis, 14,2% culpam os funcionários das empresas e somente 3,5% responsabilizam as construtoras.
Para 78,1% dos entrevistados, as empresas devem ser proibidas de fazer doações a campanhas políticas.
Eleições
Para 44,8% da amostra, se o candidato tucano Aécio Neves (PSDB) tivesse vencido as eleições presidenciais de 2014, o governo dele estaria melhor do que o de Dilma; 36,5% acreditam que estaria igual e, para 10,9%, o cenário poderia ser pior.
Se as eleições fossem hoje, num cenário com Aécio Neves, Lula, Marina e Bolsonaro, Aécio ganharia com 35,1% dos votos. Lula teria 22,8%, Marina, 15,6% e Bolsonaro, 4,6%.
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Para 78,1% dos entrevistados, empresas devem ser proibidas de fazer doações a campanhas políticas. 67,5% acreditam que não deve haver reeleição.
Economia
A pesquisa também abordou questões ligadas à economia. Quando o tema foi emprego, somente 15% acreditam que o quadro poderá melhorar. Para 55,5% o cenário deve piorar e 27,5% acreditam que tudo ficará igual. Sobre renda, a maioria crê que o panorama deverá ficar igual, 50,2%. Para 33,7% vai diminuir e 13,8% acreditam que a renda vai aumentar.
Fonte: portal último segundo
Foto: do arquivo do blog
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