​ Governo e operadoras se reuniram para implantação de antenas​ de celular em regiões isoladas​ ​

Na manhã desta quinta-feira (07), tive a oportunidade de dar mais um passo em prol do nosso Estado. Reunimos com entes do Governo do Estado e das operadas de telefonia celular para definir questões práticas sobre o Pacto das Antenas e as Parcerias Público-Privadas (PPPs) como resultado prática da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Telefonia Celular. A reunião ocorreu no Centro Integrado de Governo com a presença do vice-governador, Zequinha Marinho, com a secretária adjunta da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia – SEDEME, Maria Amélia Enriques, e representantes das operadoras Claro, Vivo e Tim. A Oi não enviou representante.

Foram expostas as propostas para o Pacto da Antenas, que prevê a instalação de antenas de telefonia móvel nos 144 municípios,​por meio de celeridade na concessão das licenças municipais, que muitas vezes fica atravancada​ na burocracia.​ É uma união entre o Estado, municípios e Operadoras A priore, há duas propostas de implantação: 1 – por regiões – o Estado seria dividido em quatro áreas, em que cada operadora ficaria responsável por uma delas; 2 – por município – os operadoras se dividiriam para instalar em uma localidade rural de cada município.

Para acelerar esse processo e conectar dignamente a nossa população de cerca de 7 milhões habitantes, propusemos as PPPs, que vai incentivar os investimentos por meio da isenção do ICMS (imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação) durante um determinado período, o que foi bem recebido pelas empresas.

Também ficou estabelecido que serão levantados o número de habitantes de cada município, o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), a faixa etária e as coordenadas geográficas para serem entregues a cada empresa.

Os representantes das operadoras ressaltaram a problemática da energia elétrica, em que em muitos municípios, o fornecimento de energia é de 5 dias e da telefonia celular é de 7 dias. Para compensar esse déficit, as empresas também utilizam geradores próprios, o que tornaria praticamente impossível em localidades em que não há número de habitantes e uso do serviço.

Marinho questionou-as sobre o uso de fontes de energia alternativas, como a solar, mas eles reafirmaram sobre o alto custo do investimento, mesmo com a isenção.

Acredito também que podemos ampliar essa discussão e leva-la para as universidades. Afinal, tempos excelentes cursos de engenharia que poderiam desenvolver tecnologia dentro da nossa realizada. É assim que todos os países fazem, por que nós seriamos diferentes?

O fato é que devemos nos unir para fazer desse Estado o que ele já é por natureza: Grande. Grande na economia e na qualidade de vida, na felicidade e na dignidade de cada cidadão seja na zona urbana ou na rural.

Ainda neste mês de maio, vamos nos reunir novamente. Dessa vez com a presença de mais secretarias estaduais. Afinal, uma ação com essa, poucas vezes se viu nesse país. O Pará quer muito mais para o nosso Povo!

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